Fabricada a partir da beterraba e também encontrada no mel e na cana-de-açúcar, a palatinose é um dissacarídeo obtido por conversão enzimática microbiana a partir da sacarose, pela enzima glicosiltransferase. É um carboidrato de baixo índice glicêmico, responsável por uma liberação gradativa de glicose e insulina no organismo, resultando em um baixo efeito sobre a glicemia e fornecimento de energia por um maior tempo, além de contribuir para evitar a sensação de fome e necessidade de açúcar.
Por estas características, a palatinose pode ser utilizada na prática clínica quando há necessidade de um controle rígido na glicemia e na produção de insulina, como diabetes, resistência insulínica, colesterol e triglicérides altos. O controle glicêmico é de suma importância para a qualidade de vida dos pacientes com estas patologias.
Bastante utilizada por praticantes de atividade física, seu uso varia de acordo com o objetivo da estratégia nutricional, podendo ser utilizada em períodos do treinamento com o intuito de gerar energia por mais tempo e retardar a sensação de fadiga. Além disso, melhora o metabolismo lipídico, favorecendo a perda de gordura e manutenção/ganho de massa muscular.
A palatinose é mais resistente à ação de bactérias presentes na boca, considerada não prejudicial aos dentes e não possuindo ação cariogênica. É um excelente substituto de açúcares refinados, já que possui maior poder adoçante que este, principalmente para as crianças. Com isso, auxilia na mudança de hábitos, contribui com uma educação nutricional e no controle da obesidade.
Escrito por: Larissa Martinelli (@larimartinelli)
